Ricardo Kosovski.





Dialogando com Kosovski, em nossa – Entrevista NECESSÁRIA:
Fachetti – Esclareça, para conhecermos mais a fundo, essa importante e atravessadora história com o Tablado – Maria Clara Machado. Kosovski – Meu vínculo com o Tablado, se inicia em 1976, e permanece até hoje. Lá ministrei aulas, atuei, dirigi, experimentei linguagens, fiz cenários, luz e escrevi peças. Enfim, minha formação ocorreu nesse ambiente livre – que só o teatro amador proporciona – mas sobretudo a consciência de que a arte só progride em espaços de afetividade e confiança. Mesmo quando me profissionalizei, não abandonei o tablado como lugar de referência. Mantive viva em mim, a chama do teatro amador, sem fins lucrativos, sem preocupações comerciais. Teatro pelo puro prazer do fazer, do criar, do atuar, com liberdade e alegria. Foi onde compreendi, o verdadeiro valor de se devotar ao palco. Como dizia Maria Clara: “Amador: aquele que ama”. Foi o Tablado que me iniciou nos mistérios da caixa preta, nos intrincados processos de produção, nos diferentes modos de se operar a cena, na diversidade de olhares artísticos. Enfim, uma escola, mas sobretudo um lar – ondei aprendi a trilhar no mundo das artes cênicas. Onde casei, tive filhos, dei aulas; onde conheci as melhores pessoas que encontrei na vida. Enfim, onde constituí uma família artística.










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Susan
Gostei demais da peça Tripas.Intensidade, coragem e fortes interpretações. Muita criatividade do cenário ao texto.